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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

É HOJE!!!

É hoje!
É hoj e! Não é ontem. Nem amanhã. É hoje, dez da noite, no estádio Morumbi.
É hoje que podemos encaminhar nosso segundo título da Libertadores.
É hoje que poderemos ser o time brasileiro que mais disputou o Mundial de Clubes.
É hoje que podemos encaminhar de uma vez só mais três títulos internacionais.
É hoje, sim, que podemos nos firmar como o clube americano da década.
A hegemonia sa América do Sul está a 270 minutos de nossas mãos.
De nossos pés.

É hoje, mas também foi ontem. Não foi agora. Foi em 1909 em uma reunião de uma
casa modesta João Pessoa que nasceu este clube adorado por milhões. Foi em 1927 que
depois de sua primeira conquista estadual o clube se reergueu e ressuscitou da quase extinção.
Foi o Rolo Compressor. O gol do plano inclinado. Foi Carlitos. Foi Bodinho e Larry.
O 6x2 humilhante na festa deles. Sapiranga, Flávio Minuano e Claudiomiro.

É hoje, mas também foi ontem. Foi o gol iluminado de Figueroa. O Beira-Rio maior
estádio particular do Brasil. Foi a tabelinha de cabeça de Falcão e Escurinho.
Os ataques cardíacos. Também deixamos nossos mártires pelo caminho.
Foi Chico Spina. Valdomiro Vaz Franco. Balvé. O Inter peleando pelos campos
do mundo. Colocando no bolso Barcelonas, italianos, argentinos e Maradonas.
É desde ontem, Geraldão, Gérson e Fabiano Cachaça.

É hoje mas também foi ontem. Sóbis no Morumbi. Ceará em Yokohama.
O número 16 vermelho imemorável na noite gelada do Japão.
Na manhã quente e indecifrável nas ruas de Porto Alegre.
É a cabeça de Dunga e os pés de Librelato. Aquele gol de Andrezinho em Recife.
Giuliano! É Giuliano! Três vezes Giuliano! Emelec, Estudiantes e São Paulo.

É hoje e pode ser amanhã! Pode ser o amanhã do inquestionável novo Dono da América.
Sim, Dono da América! Este é o título que queremos conquistar.
A América sob nossos pés. Sob os pés de Bolívar. A América subjugada nos olhos
indígenas de um certo Cholo Loco. A América e o mundo sob pés vermelhos de ódio.
De paixão. Pés que deixaram seu rastro na história.
Pés colorados, nossos pés, cada vez menos cansados e mais vibrantes em mais de um século
de perambulanças, diabices e conquistas de um certo Saci endemoniado. A marca do Saci.
Entre sua risada anárquica e a fumaça de seu cachimbo, a torcida vermelha
surge rugindo e grita para todos meridianos e paralelos escutarem:
É HOJE!!!

Um comentário:

Marimas disse...

mestre.

ducaralho, labaredas profundas...

vai ter que dar, vai ter que dar.

e eu quero ver.